Em reunião no dia 12/07 com a Promotora Dra. Camila Teixeira Pinho, foi esclarecido que a partir do laudo da SABESP afirmando que o local não é apropriado para a instalação do aterro sanitário, a promotoria já tem argumentos suficientes para determinar um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta, no qual o Ministério Público solicita à Prefeitura de Cotia indique outro local para o aterro.
O Ministério Público já convocou a Prefeitura para este fim, porém o Sr. José Lopes , Secretário da Habitação, ainda não compareceu e nem enviou representantes oficiais às reuniões agendadas. A última tentativa foi no dia 08 de Julho. Outra reunião está agendada para o dia 26 de Julho às 14h. Esperamos que nesta oportunidade a Prefeitura compareça. Também não apresentou os esclarecimentos necessários a ENOB – empresa vencedora da PPP que é a empreendedora do aterro. Segundo a Promotora, caso a Prefeitura insista em manter o local do aterro no Tabuleiro Verde, será instaurado Inquérito Civil Público.
Reforçamos nossa posição que os ambientalistas e grande parte dos munícipes são contrários a instalação de aterro sanitário, tecnologia defasada que não é resposta em longo prazo para a questão dos resíduos sólidos. O período útil de um aterro é no máximo 30 anos. Depois teremos outro Caputera, cujos impactos ambientais estão lá para quem quiser ver, visto que o chorume ainda corre a céu aberto, contaminando o solo e a mata. Existem tecnologias modernas, limpas, economicamente sustentáveis que precisam ser avaliadas como a resposta correta para o tratamento dos resíduos sólidos do município.
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